sábado, 27 de agosto de 2016

Hotel Ilissos

Escrever de madrugada porque perdeu o sono, sentada na tampa do vaso sanitário de um hotel horroroso em Athenas não é pra qualquer um. Vamos começar do começo. Reservei este hotel fqz tempo, assim que a ideia de viajar e velejar surgiu. Já estou em Athenas e quando chegamos no hotel a surpresa. Ao invés de 3 camas de solteiro, nos deram duas de solteiro e uma cama daquelas de campanha. Cheia de buracos e impossível de se dormir. Tentei falar com a recepção mas como queríamos ir a Acrópole, não falei nada. De madrugada minha filha surtou, pois chegamos cansados porque depois da Acrópole ainda fomosa marina conhecer o barco que vai ser nossa casa por 6 dias. Sim, já passei pela primeira experiência de andar na prancha até embarcar. De nada adiantou a reclamação na recepção, mesmo mostrando que tínhamos razão. No auge da discussão, minha filha foi para outro hotel. Além disso tudo, ela ainda achou filhote de barata no banheiro, onde estou escondida escrevendo pra deixar o marido dormir. Nunca mais me hospedo neste hotel. Hotel Ilissos, em Athenas na Grécia. Fica a dica. Daqui a pouco vai amanhecer e vamos voltar a marina, pegar o barco e sair velejando. Vou escrevendo conforme forem aparecendo novidades. Este post mesmo vai ser completado e corrigido quando voltar. Os erros, culpa do cel, do sono, do horário e do medo dos filhotes de barata voltarem.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Depois de tanto tempo, voltar a escrever no celular é meio complicado, mas vamos mesmo assim Estou saindo para uma próxima viagem e algumas dicas. Esta vai ser um desafio em minha vida, porque terei mar,(tenho pavor de água), barco, sol (tb não gosto muito). Enfim, desafios que se avizinham e aos quais vou enfrentar para realizar um sonho, não meu, mas de pessoas que amo e fazem parte da minha vida. Saindo para o aeroporto. Que seja deliciosa(vou comer muito) e segura. Vou escrevendo sobre esta mais nova aventura. Se tiver erros de português, me desculpem, corrijo quando voltar e sentar num computador.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Tanto tempo depois...........

Lendo agora o que escrevi no dia 17/11, comecei a chorar. tanto tempo se passou, mas a morte dela ainda me comove. Desse tempo, tanta coisa aconteceu. No dia seguinte a toda essa felicidade de ter ido embora do rio e chegado em Araraquara, fui hospitalizada

tudo mudou

Hoje é dia 15/10/2015. Fiquei muito tempo sem escrever. Tanta coisa aconteceu nestes anos que se passaram. Cirurgias, septicemia, reforma de apto, mudança de apto, filha caçula se formando, planos de aposentadoria, enfim, o tempo passou, muita coisa mudou e outras continuam iguais. Estou engajada na política, não, não pensem que entrei pra carreira, só estou escandalizada com tantos escandâlos, roubos, falcatruas, que nem sei. Todos os dias lemos um absurdo maior que ooutro. Neste ano, estamos a beira do impeachment da presidente e tudo está dependendo do presidente da câmara que anda mais sujo que pau de galinheiro. As pessoas descobriram que falar de política ajuda a não sermos tratados como otários, infelizmente, nosso Brasil está indo pra um caminho do socialismo sem volta. Volto depois

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia de ??????

Como lidar com as emoções????? Hoje deveria ser um dos dias mais felizes de minha vida, afinal consegui ir embora do Rio de Janeiro depois de 1 ano e meio sendo literalmente salva pela fazendinha do facebook. Minha mudança está pronta. Agora é só colocar tudo no caminhão, pegar um avião e mais tarde estou em Araraquara. Infelizmente hoje não é o dia mais feliz da minha vida. Minha melhor amiga, minha referência, faleceu. A Edna sempre foi pra mim motivo de orgulho, eu a admirava por ela ser quem é, por defender os ideais em que acreditava e principalmente por defender as pessoas em quem ela acreditava. Fomos amigas desde a faculdade, mesmo ela sendo mais velha, cursamos juntas, eu acabava de entrar e ela já estava mais adiantada, e íamos no mesmo ônibus, minha irmã é amiga dos filhos dela, etc. Qualquer coisa que eu disser sobre ela não vai fazer jus ao que eu penso e sinto. Em vários momentos ela sempre disse a coisa certa. doesse ou não, assim era ela. Me lembro de que quando me casei meu marido não gostava dela, exatamente por ela ser assim e por saber o quanto nós nos gostávamos e nos admirávamos,mas depois de alguns episódios ocorridos em nossas vidas, onde os conselhos dela valeram mais que tudo, ele passou a admirar e gostar dela tanto quanto eu. Infelizmente moramos em vários lugares e por algum tempo ficamos sem nos ver, mas nunca sem nos falar, mandar e-mail, escrever, etc. Estar longe faz você perder importantes fatos da vida das pessoas que te amam, que te cercam. Edna era pra mim, a mulher linda, bem vestida,sábia,inteligente, minha ídola. Fica aqui o registro desse dia em que minha mudança sai e a dor de perder essa amiga entra em meu peito. Eu a amava muito. Sempre a considerei minha irmã mais velha. Não vou ficar fazendo confabulações sobre a morte, mas saber que eu nunca mais vou poder ligar, pra ouvir um conselho, uma risada, afinal a risada dela era completamente diferente de tudo, era a risada mais gostosa de se ouvir, você acabava rindo de ouvir ela rir. Chega, não posso escrever mais, estou muito triste, as emoções estão em total conflito dentro de mim.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Domingo perfeito

Eu sempre gostei dos domingos. Mas os domingos perfeitos pra mim, eram especiais e hoje, eu não os tenho mais. Sou fã da revista Veja e ela também faz parte da minha vida. Vou contar a vocês o que é um domingo perfeito na minha opinião. Morava em Florianópolis, numa casa bem legal, com direito a lareira e tudo. Meu domingo perfeito começava assim: me levantava, colocava a água do café para ferver e abria a porta da rua para pegar a revista Veja que já tinha chegado. Coava meu café, colocava a mesa com tudo que tinha direito, leite, pão, geleia, requeijão, tudo. A casa estava silenciosa, minhas filhas dormiam, cada uma em seu quarto e meu marido também. Estávamos só eu e minha poodle desfrutando do amanhecer. Geralmente minha hora favorita, não sou muito da noite, prefiro o dia, e principalmente o amanhecer, sempre acordo cedo. Em alguns domingos, o cheiro da lenha queimada na noite anterior, era fantástico, tudo fazia o dia ficar lindo, mesmo que estivesse frio, com vento sul. Algumas coisas simples acontecem na nossa vida e não damos o devido valor. Sei que muitos não vão entender como um domingo simples assim pode ser perfeito, mas pra mim, ele era. Com tudo arrumado, todo mundo em casa, seguro e dormindo, enchia minha xícara de café com leite, passava a manteiga no pão, sentava à mesa e abria minha revista. Lia em silêncio, contemplando o dia. Aos poucos, surgia alguém no pé da escada para me fazer companhia, o pai, sempre acordava antes, depois elas também se levantavam e ficávamos os quatro conversando, falando da semana que acabou e da próxima que estava começando, dos planos, das viagens, dos ficantes, dos amigos, enfim, de tudo e de todos. Como eu sinto falta disso. Depois de tudo isso, a grande decisão do dia era o almoço, onde, como e com quem...........Elas cresceram, foram cuidar da própria vida, abandonaram o ninho. Faz parte,eu sei, mas foi tão cedo...... Nós nos mudamos para o Rio de Janeiro.......Sei que não posso voltar no tempo, mas ainda tenho esperança de que alguns dos meus domingos voltem a ser perfeitos. Onde??? Quando???? Só Deus sabe, afinal nossa vida é assim mesmo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não saio de casa

Eu raramente saio de casa. Moro no Rio de Janeiro, cidade da qual não gosto e não me sinto segura. Infelizmente fomos obrigados a vir morar aqui por causa do trabalho de meu marido.
Desde que chegamos aqui, nossa vida não tem sido fácil. Muita violência, mão de obra ruim, enfim, quase tudo o que nós não suportamos aqui no Rio existe. Muito mais do que no resto do Brasil, pois por causa do trabalho dele moramos em várias cidades.
Voltei de Genebra na Suiça tem uns 10 dias e falo que estou em depressão profunda por causa disso. Como falei no incício eu raramente saio de casa, mas cada saída daria um capitulo de um livro, por isso resolvi colocar no papel. É uma forma de desabafo e talvez um meio de outras pessoas entenderem por que eu odeio o Rio de Janeiro.
Ontem eu saí, fui com meu marido até a zona sul, pois eu precisava ir ao consulado italiano, ver o que estava acontecendo. Tem quase um ano que eu pedi a transferência da residência do meu marido da Italia para o Rio, quando a cidadania dele saiu. Precisamos nos registrar no local onde estamos morando. Depois de um trãnsito insuportável, com muito movimento, muito carro, eu peguei um taxi até o consulado. Cheguei e fiquei na fila, tinha uma fila enorme quando cheguei. O funcionário responsável pelas informações veio conversando de um a um e quando chegou minha vez, eu mostrei o papel e ele apontou para um papel colado na parede, não era um cartaz, um aviso, nada, era uma folha de sulfite impressa com a instrução de que só seria atendido quem tivesse agendamento.
Ele me olhou, olhou o papel e apontou dizendo: "leia". Eu li e perguntei: "mas eu só queria saber como está isso, já tem 1 ano", ele me falou de novo, "leia, só com agendamento". Depois dessa, voltei pra casa. Só que esse voltar para casa, é uma maratona,tenho de andar algumas quadras e fico observando as pessoas atravessando no meio dos carros, não tem sinaleira de pedrestre, os carros não respeitam a faixa, o pedestre aqui no Rio não tem vez. Parei num lugar onde me indicaram que era o ponto do ônibus, ficava numa calçada comum, sem nenhum sinal de ponto de ônibus, com as beiradas quebradas por causa das raízes das arvores que saltaram pra fora e quebraram tudo. No meio disso tudo, saio fora da calçada, e faço sinal com a mão pro ônibus parar. Ele para e eu entro, pergunto se vai ate o barra shopping e pago 6 reais pela passagem. O ônibus cheira mal, o motorista então dirigi igual a um doido, encostando atrás de cada carro que fica na frente. De repente, ele para numa barraca de refrigerante que fica na calçada, sim, ele para o ônibus e pede pra atendente um H2o. Paga 2.50 e continua o caminho, onde quase bate em dois carros. De novo ele para o ônibus, veja bem, ele não para em nenhum ponto, ele simplesmente parou de novo numa rua onde estava tendo feira livre e pediu um pastel de queijo e um caldo de cana. Bem, eu cheguei, parei no shopping, peguei um taxi e fiquei em casa o restante do dia.